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Isenção de imposto de renda: governo propõe alteração para doenças graves

Isenção de imposto de renda para pessoas com doença grave: governo propõe alterações para que quem ganhe mais de R$20.000,00 deixe de ter acesso ao benefício

O governo federal anunciou mudanças no Imposto de Renda (IR) que devem entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026. A proposta prevê a isenção do imposto para salários de até R$ 5 mil, com um impacto fiscal estimado em R$ 35 bilhões. Para compensar essa renúncia, a tributação será ajustada para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano.

 O que diz a proposta?

De acordo com Dário Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, a compensação da renúncia fiscal ocorrerá majoritariamente sobre a tributação da renda das pessoas de alta renda. Além disso, a dedução integral de gastos médicos sem limite será mantida, garantindo que despesas com saúde continuem reduzindo a base de cálculo do imposto.

Quem será afetado?

  • Quem ganha até R$ 5 mil por mês: ficará isento do imposto;
  • Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil: terá alíquota reduzida;
  • Quem ganha acima desse valor: continuará pagando IR conforme as alíquotas progressivas;
  • Quem ganha acima de R$ 20 mil por mês: poderá perder parte das isenções atuais, mas ainda poderá deduzir despesas médicas sem limite;

COMO FUNCIONA A ISENÇÃO PARA PESSOAS COM DOENÇAS GRAVES?

Atualmente, pessoas diagnosticadas com determinadas doenças graves têm direito à isenção do IR sobre rendimentos de aposentadoria, pensão ou reforma (inclusive o 13º salário). Essa regra continuará valendo mesmo com a reforma tributária. Entre as doenças que garantem a isenção estão:

  • AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);
  • Alienação Mental;
  • Cardiopatia Grave;
  • Cegueira (inclusive monocular);
  • Contaminação por Radiação;
  • Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante);
  • Doença de Parkinson;
  • Esclerose Múltipla;
  • Espondiloartrose Anquilosante;
  • Fibrose Cística (Mucoviscidose);
  • Hanseníase;
  • Nefropatia Grave;
  • Hepatopatia Grave;
  • Neoplasia Maligna;
  • Paralisia Irreversível e Incapacitante;
  • Tuberculose Ativa.

🚨ATENÇÃO: se a proposta for aprovada, aposentados e pensionistas que receberem acima de R$ 20 mil precisarão deduzir seus gastos, algo que antes não era necessário devido à isenção total.

LEMBRE-SE: Somente rendimentos de aposentadoria, pensão por morte, reforma ou reserva 
no caso de militares poderão ser isentos. Outros rendimentos, como salários e aluguéis, 
continuam tributáveis.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPROVAR O DIREITO À ISENÇÃO

  • Laudo médico pericial oficial.
  • Documento que comprove aposentadoria/pensão.

O laudo médico deve ser emitido preferencialmente pelo serviço médico oficial da fonte pagadora do contribuinte.

Caso seja necessário, o laudo emitido pelo SUS também é válido, desde que o médico seja concursado.

COMO SERÁ A COMPENSAÇÃO FISCAL?

Para garantir o equilíbrio fiscal, o governo prevê aumentar a carga tributária sobre pessoas com renda mais elevada. Quem ganha muito próximo de R$ 20 mil continuará isento de aumento na tributação, enquanto aqueles que ultrapassam esse valor poderão ser impactados.

Entretanto, a possibilidade de dedução de despesas médicas será mantida.

QUAL O PRÓXIMO PASSO?

A proposta de reforma de alteração nas regras de isenção do IR será enviada ao Congresso Nacional agora em 2025.

Caso aprovada, as novas regras entrarão em vigor no ano seguinte. O governo defende que as mudanças são necessárias para tornar a tributação mais justa e beneficiar a classe média e os trabalhadores de menor renda.

🚨ATENÇÃO: As mudanças anunciadas pelo governo federal ainda serão enviadas ao Congresso Nacional e precisam ser aprovadas para entrar em vigor.

DÚVIDAS?

Se você tiver alguma dificuldade para ter acesso à sua isenção de imposto de renda, entre em contato conosco: basta preencher o formulário que aparece no fim da página.

Lembre-se: informação é poder ⚡ !

Até a próxima

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